Dores
Ainda hoje me isolo, e choro, quando me lembro da morte do primeiro filhinho dos padrinhos do meu filho. Pois, os homens não choram, às vezes. Considero-me uma pessoa de Fé, mas a morte daquele menino fez-me sentir fundo a dôr dilacerante e a perda dum pai, daqueles pais, do seu desespero, que senti como meu. Hoje, têm mais três, todos de boa saúde, três terríveis gatos malteses. Mas nada me faz esquecer aquele rapaz com quase um aninho. Hoje, teria a idade do meu, apenas um bocadinho mais novo. Naquele dia, quando cheguei a casa, abracei muito o meu filho, e agradeci a Deus por mo ter permitido. Obrigado. Talvez seja por isso que, depois de muito zangado, às vezes, irado, lhe desculpo tudo, me preparo, outra vez, para o que der e vier, e até, mesmo, para o próximo insulto, que vou encarar calmo e duro.
Segunda, 14 de Março de 2005
Segunda, 14 de Março de 2005
12 Comments:
Sofri uma grande perda recentemente (perdi a minha sobrinha de 16, por causa de uma leucemia e de um linfoma), e, ainda que seja agnóstica, houve uma coisa que aprendi logo - nada acontece por acaso. Não é misticismo, cabalismo, é só senso comum; queres ver o raciocínio? -não será um puro desperdício tanto espaço e só aqui, no "3º calhau a contar do sol" é que havia de haver vida "inteligente"? é pura economia de optimização de recursos. Como ia a dizer, a perda da minha sobrinha fez-me desde logo perceber que TEMOS de separar o PRINCIPAL do acessório. E, no nosso caso, este de se ser pais, é esquecer e fingir que não ouvimos algumas coisas e acções que eles tomam (digo isto do "alto da minha autoridade de mãe super experimentada" de 2 baixinhos de 3 e 5, estás a ver?? he he he) para nos focar naquilo que realmente importa. Insultos? más educações? venham elas - sem abusos, que o respeitinho é bom e a gente gosta, mas, ok, alguns "descem".
O importante é saber que estão bem, estão cá, junto de nós. E eu aprendi outra coisa - nunca deixar de lhes dizer que os amo, mesmo quando estou furiosa com eles.
Fica bem!
Desculpa lá os testamentos...
Gosto muito dos teus "testamentos". Obrigado e continua, sempre, com eles. Sobre as historias dos castigos, que irão brevemente publicar na Pais&Filhos, até tremo só de pensar que existe uma "teoria" sobre isso. É que eu, últimamente, só acho que exitem medidas de incentivos e de desincentivos. Proibições, que não são necessáriamente castigos, e autorizações. Zangarmo-nos e Alegrarmo-nos. Dar ou tirar. Concordar, discordadr. Enfim, envelhecer, serve para alguma coisa ...
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Esta história das teorias académicas acerca de como educar os filhos, para mim, não são mais do que isso - académicas. Os pais - nós - é que estamos lá, no cenário de guerra, nós é que conhecemos os nossos pequenos "inimigos"! Gostei muito da P&F, quando estava grávida. É óptima, tem artigos interessantes, mas repete-se muito, para ser franca.
Olha, fiz agulha para outros vôos (faculdade) e agora voltei à Automotor, gosto mais :º)
Quanto aos baixinhos, um dia atrás do outro...
p.s. - Também gosto de te ler. Espero ser presenteada com os teus comentários no meu blog, para abrilhantar o sítio ;º)
A saudade que resulta da morte é a única dor Inconsolável...
Valentina
Valentina, também é um bocado de nós que morre com aqueles que muito queremos, ... um bocado de nós ... um bocado, às vezes, tão grande, que nos leva com eles ...
É uma dor que não tem consolo porque não temos ninguém a quem atribuir as "culpas"... essa é que é a raiva. Isso e não perceber o que é que uma miuda de 16 anos fez de tão mau para isto...
:-(
Temos sempre tanto a agardecer... mesmo no meio do sofrimento.
Padre, obrigado. É verdade.
Padre,
("Pai", peço licença para usar o teu blog para falar com o Confessionario, ok?)
Já não sou católica há muito tempo. Porquê agora não vem ao caso. Sinto-me agnóstica.
Ainda assim, sei que tenho muito a agradecer - por tê-la tido nos meus braços, por ter tido o privilégio de a ver crescer, por ter tido o privilégio de ser tia e amiga dela, por tudo o que fizémos juntas, por tudo o que falámos, e fundamentalmente, pela grande lição de vida que me deu, ao nunca baixar os braços, até à última centelha de vida que teve!
Mas é porque ele me faz tanta falta que, às vezes acho tudo isto de uma estupidez atroz e irrito-me com a mesquinhez e falta de solidariedade que grassa por entre nós. E por mim, que às vezes me deixo cair nesse lodo.
Enfim, são dias...
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