Dar
Resumo: 13 de Maio de 2007
Primeiro, um grande encontrão. Paraste ali a minha asfixia, puseste-me a respirar. Pegaste no mais ruim daqui, nem percebo o que aproveitaste, engrandeceste-o e deste, deste, deste e mais deste, tanto. Lutaste contra todos os demónios, que não só os teus, sempre a Dar. Ao pé de ti, sou tão pequeno. E tu, és mesmo, mas mesmo muito Grande. Na minha agonia, pegaste na coragem, derrubaste muros, tiraste-me o coração, apertaste-o com força nas tuas mãos, socaste-o, abriste-o e não o largaste até ele jorrar. Nunca antes ele o fizera, assim. És Grande. Sorrio-te, és tão Grande. Como gosto de ti. Este Gostar está muito acima do Amar. De repente, mostraste-mo. É agarrar no que vem e se tem, multiplicá-lo por infinito e Dar, Dar e Dar. No amôr não há receber, só o Agarrar, no que vem. E, depois, Dar. E Dou, e quero Dar. Já nem tenho que Agarrar, de tanto me encheste do teu Dar. Sorrio-te, sorrio-me e, a sorrir, sei pelo que vale a pena lutar: por Dar. Não só o que não se Deu, como o que ficou por Dar. Até já. Ainda há muito por Dar.
Iniciado: Magoito, algures em Maio de 2007. Terminado: Lisboa, 13 de Maio de 2007.
Primeiro, um grande encontrão. Paraste ali a minha asfixia, puseste-me a respirar. Pegaste no mais ruim daqui, nem percebo o que aproveitaste, engrandeceste-o e deste, deste, deste e mais deste, tanto. Lutaste contra todos os demónios, que não só os teus, sempre a Dar. Ao pé de ti, sou tão pequeno. E tu, és mesmo, mas mesmo muito Grande. Na minha agonia, pegaste na coragem, derrubaste muros, tiraste-me o coração, apertaste-o com força nas tuas mãos, socaste-o, abriste-o e não o largaste até ele jorrar. Nunca antes ele o fizera, assim. És Grande. Sorrio-te, és tão Grande. Como gosto de ti. Este Gostar está muito acima do Amar. De repente, mostraste-mo. É agarrar no que vem e se tem, multiplicá-lo por infinito e Dar, Dar e Dar. No amôr não há receber, só o Agarrar, no que vem. E, depois, Dar. E Dou, e quero Dar. Já nem tenho que Agarrar, de tanto me encheste do teu Dar. Sorrio-te, sorrio-me e, a sorrir, sei pelo que vale a pena lutar: por Dar. Não só o que não se Deu, como o que ficou por Dar. Até já. Ainda há muito por Dar.
Iniciado: Magoito, algures em Maio de 2007. Terminado: Lisboa, 13 de Maio de 2007.
posted by Tão só, um Pai at 4:41 PM
6 Comments:
Entrei envergonhada, mas a leitura leva-me cheia...
Um beijo pela tua escrita e perdão pela entrada abrupta
São as visitas como a tua que me dão tanta vontade de Dar. Obrigado por aqui teres passado. Aceita-me, por isso, num agradecido beijo.
Obrigada pela amizade, que me dás a mim!
Obrigada por me mostrares, que vale a pena dar... estar e sermos nós.
Beijos e abraços, bem apertadinhos...
Não agradeças, o que Dá, não Dá para ser agradecido, simplesmente Dá-se porque está engrandecido, por algo que é mais forte do que se é. Pela vontade de se estar, não apenas quando lho dizem "preciso", mas quando vê que o é, sem nada querer em troca, mesmo quando Dá o que de mais precioso tem. Os beijos e abraços são sempre tão bem vindos. Gostava que aceitasses os meus, na conta e medida em que me tenhas. O meu beijo e a minha benção para ti.
Obrigada, por me deixares ler-te assim!
O teu coração, precisava de bater, com força!
Obrigada, por me teres permitido conhecer-te melhor.
Obrigada, por me deixares por vezes partilhar de momentos teus.
Obrigada por teres partilhado os meus.
Obrigada por te preocupares comigo...
Obrigada, por deixares que me preocupe contigo...
No sábado, chorei...
Ass: trancinhas
... nesse dia, eu também chorei. Depois, agarrei no que deste, no que disseste, optei e Dou.
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