As minhas Paredes
As minhas paredes, tão brancas, tão vazias, foram feitas de esperança, e, às vezes, de agonia. Projectam os sorrisos, as lágrimas que teimam em fugir-me, pelas celas do pensamento.
Afagam-me em ternuras, condoem-se com amarguras.
Vejo-te, na infância, tão quente e colorida, tão iluminada pelo Sol.
Tu, és eu.
Estas paredes, tão brancas, são as minhas amigas nos dias de lua. Silenciosamente, nuas. Amargamente e só, tuas.
Vi-te, gelado, abracei-te, beijei-te, chorei-te. Dessa vez, já não me sentiste. Não houve dores. Só a dôr.
Visitas-me, com o choro da lua. O sol, esse, chora como uma núvem.
Balbuciei um sim, que eras tu. Vi-me, no que era eu, um eu de nadas. Acariciei-te. Só eu e tu. Vejo-te, todos os dias, assim, eu e tu.
Então, peço-te, intercede por mim, que não seja anunciada, te traga na serenidade do sonho, e um lindo sorriso, nos meus lábios. Contigo, nas minhas paredes, levo-me. Com tudo, e sem nada.
Afagam-me em ternuras, condoem-se com amarguras.
Vejo-te, na infância, tão quente e colorida, tão iluminada pelo Sol.
Tu, és eu.
Estas paredes, tão brancas, são as minhas amigas nos dias de lua. Silenciosamente, nuas. Amargamente e só, tuas.
Vi-te, gelado, abracei-te, beijei-te, chorei-te. Dessa vez, já não me sentiste. Não houve dores. Só a dôr.
Visitas-me, com o choro da lua. O sol, esse, chora como uma núvem.
Balbuciei um sim, que eras tu. Vi-me, no que era eu, um eu de nadas. Acariciei-te. Só eu e tu. Vejo-te, todos os dias, assim, eu e tu.
Então, peço-te, intercede por mim, que não seja anunciada, te traga na serenidade do sonho, e um lindo sorriso, nos meus lábios. Contigo, nas minhas paredes, levo-me. Com tudo, e sem nada.
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