Monday, May 21, 2007

Himalaia

Quando subimos, à mais alta montanha, ao pico, ao Evereste do coração, quando estamos quase lá a chegar e, de repente nos largam a mão, tudo o resto se torna pequeno, mundano, ridículo, leviano, desprezivel, mesquinho, sujo de podridão. Olhamos, então, para o que, ainda e mais alto nos resta, o espaço, vazio, inalcançável, escuro, intrasponível, frio, um deserto de luzes no meio da vastidão, onde só encontramos, perdidos, a morte e a solidão. Mas, quando subimos à mais alta montanha e damos as mãos, sorrimos, olhamos, o êxtase, a beleza, o gosto, o sorriso, o rosto, o segrêdo, o amõr, o sabôr, a vida, o coração.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

é a diferença, entre estar só ou acompanhado... muitas vezes, também nos sentimos sós, acompanhados...
beijos

ass. trancinhas

5:01 PM  

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