Wednesday, February 16, 2005

Curas

Demos por um corrimento, fomos a correr, podia ser grave. “Teve relações?”, olhámos um para o outro, encolhemos os ombros, “Dra., vontade não lhe falta mas, que saibamos, não”. “Têm a certeza …? alguma menina vadia …?”. “Ai, isso é que não!”, esclareceu a Mãe. Diagnosticou, “É uma infecçãozita, nada de grave, primeiro betadine, depois, pomadita, assim, numa seringa, abana-se o prepúcio, p’rá frente e p’ra trás …”. Exemplificava, ele gostava, pois, via-se, a olho nú. A Mãe olhou-me, calma, demasiado calma, mirou a demonstração, depois, sussurou-me, “eu dou-lhe os comprimidos e, esta parte, fazes tu”. Chegados a casa, lá teve que ser, os miúdos sorriam, mas ele, todo satisfeito, não se fazia rogado, já me esperava deitado. Estou a falar do cão.

Hoje, resmunguei ainda mais. Terça, 15 de Fevereiro de 2005.

3 Comments:

Blogger Nuno said...

AHAHAHAHAHAHAHAHAH!...Calma.. calma... Nao posso parar de rir!!! AHHAHAHAHAH!!!!

9:05 PM  
Blogger Ana João said...

o animal, tem que ser ajudado! lolol ~tb eu não consigo parar de rir...pq imagino a cena! :)

9:47 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

... alegrei-me com as vossas gargalhadas. He, he, he, voltem sempre, e mais sempre.

8:49 AM  

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