Tuesday, August 07, 2007

Em resumo, por 20 dias, um sorriso ...

Noc! Noc!

“Quem é?”

“Sou eu. Preciso de ajuda. Deixas-me entrar?”

“Sim, entra”.

“Dá-me o teu mimo, dá-me a tua sala, o único sinto em que, ainda, consigo dormir. Dá-me a tua companhia. É a única que não me deixa só”.

Deste-me a tua companhia, o brilho dos teus olhos, achei-os lindos, familiarmente felinos, quando brilharam no escuro. Tão felinos. Deste-me um sorriso, este o que tenho, quando penso neles. Deste-me a tua preocupação, o teu lindo sorriso, agora o teu, e o teu mimo. Perturbou-me a familiaridade de tudo o resto, em ti.

Sem dar por isso, porque já não o acreditava, senti-te na minha ternura. Que se tornou um pouco incontrolada. Desta vez, nem tive medo de a sentir, tanto e assim, por o ser por ti.

Vi-te, na mulher linda, a que és. Amei-te, sem preocupações de compatibilidades ou de sonhos de vida. Apenas e tão só por estar contigo, na tua companhia. Com ela, nunca me senti só e sei que, contigo, nunca me sentirei só.

Senti-te a falta, quando foste de férias. Já antes te sentia o desconforto, de estares e não estares. Preparei-me. Preparaste-me.

Depois, “... não dá” ... . Nem houve problema. Não deu, pronto. Mas ... nem doeu. Soube-me bem, o nem ter doído. Outra novidade, a juntar às surpresas mais agradáveis da vida.

Ficou-me a saudade do teu sorriso, do teu mimo, daquele brilho, e da tua companhia. Ficou-me este sorriso agradecido, talvez maroto, quando me lembro de ti. A gostar de ti. Um beijo. E um, sempre agradecido, “obrigado!”. Sim, por ter reaprendido a gostar de alguém. Simplesmente, já nem acreditava que isso voltasse a acontecer. Ainda bem que foi contigo, com a minha Amiga. Vá, outro beijo, como o quiseres, onde o quiseres. Ou sem beijo nenhum, se também não o quiseres. Não, não me dês abraços chegados e longos. Senão, sinto o teu peito, o teu cheiro, e a coisa entorna-se. Pois, é verdade, eu também tenho uma porta. E olha, não consigo deixar de sorrir, quando penso em ti.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

:-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-):-)

Chegam-te?
Não posso prometer, que não abraço... isso é tão meu... A porta continua aberta...
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5:02 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

:-) ... então abraço-te, com um beijo fôfo ... :-)

9:12 AM  
Blogger J. said...

Que saudade de o ler!

Há alturas em que não é por acaso que passamos por aqui ou por ali. Esta deve ser uma dessas alturas.

É bom que seja bom enquanto dure, e que depois fiquem os sorrisos e a saudade doce.

Que saudades de o ler!

11:18 PM  

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