Monday, July 04, 2005

Ao relento

Na sexta passada, “Então, jovem, essa semanhinha na praia?”. Fora excelente, praia, piscina, amigos e conhecidos. À noite, jogatina. Tinha sido bom. “Óptimo, então vamos ao cinema, amanhã”. Que não. “Então?”. “Vou com os meus amigos passar o fim de semana à praia tal, e ainda tenho que fazer o saco”. “Vais com quem”? Fez-me o rol. “Dormes aonde”? “Eu e o G, na praia". ... "Hã?", sim ouvira-o bem. "Não gosto da ideia, anda por aí gente da treta a passear nas praias á noite, e há, também, a polícia. A tua mãe sabe?". Que sim. Bolas. Recomendei-lhe que dormisse num parque de campismo, ficava mais sossegado. Mas não, iria ser, mesmo, na praia. Da primeira vez que o fiz teria uns dezanove anos. Ele, por agora, vai nos dezasseis. E eram tempos mais "seguros".

Já no sábado, "Bem, bem, já viste a ventania? Vais rapar um frio do diabo. Se fosse a ti, ia para o parque de campismo". Não, na praia seria.

Domingo, uma e meia da madrugada. Acordo, num susto, ao toque do meu telemóvel. Um número que não pertence à minha agenda. O coração bate-me forte, “Estou? Quem fala?”. Segundos de silêncio, uma voz gaiata, simpática, cheia de lata, “Olá, é o Pai do M? Sou a C, estou aqui com o nosso grupo de amigos, era para falar com o M, porque o telefone dele está desligado”. Ahhhh … errr ... é uma das namoradas ... “… ele foi dormir à Praia X, também com os amigos, e só volta no domingo”. “Ah, obrigado”.
Milhafrinho, vê se também dás o telefone da mãmã, tá? O pai está só, mas não anda em ... em "más vidas". Ora.

Durante o dia, liguei-lhe, mas tinha o aparelho desligado. Já estava preocupado. Falo com a irmã. "Boas, bêjos. Não consigo contactar o mano, sabes se a mãe já falou com ele?". "Sim, Pai, a mãe já falou com ele", na sua vózinha de impaciente condescendente, sabem, como quem atura um chato. "Mas como? Eu só apanho o telemóvel desligado ...". Num tom trocista, de professorinha, meio reprovador, explicou-me, quase soletrando, "Pois, mas a mãe também tem o número dos outros amigos e já falou com ele". Aí estava uma boa ideia da mãezolas.

Segunda, três da tarde. Uma chamada de outro número desconhecido. Deve ser o gajinho, com o telefone de um amigo, pensei. E era. "Olá Pai, tudo fixe?". "Sim, pá, tou fixe. Como foi a noite, muito frio?". "Yá, mesmo muito". "O que te aconteceu ao telemóvel?". "Não tem carga, a bateria está a dar o berro". Pediu-me para o ir buscar. Ah, claro, ainda estavam na tal praia, para lá de Sintra. "Só lá para as nove da noite é que consigo chegar aí". Não podia ser, era muito tarde e já devia ter chegado a casa no domingo, ou a mãe zangava-se. "Mas, não ias e vinhas no carro de alguém?". "Sim, no carro do Zé, mas ele teve de ir à faculdade e saíu mais cedo...". Percebido, devias ter vindo com ele ontem, mas quiseste ficar mais um bocado. "Bom a que horas é o autocarro?". "Às sete". "Apanha esse". Apanharia se, entretanto , o pobre do Zé não os trouxesse. Tenho que conhecer este Zé. Anda no Técnico, é filho de "paizolas" divorciados, tem um carrito e anda sempre a desenrascar os putos. Quando se juntam no inverno, vai tudo para casa do Zé. Quando fala dele, o filhão fá-lo como de um modelo, de independência e vida, da que gostaria de ter para si. Deve ser boa alma.

Terça, hora do almoço. "Então, como vieste?". " "Com o Zé. Ligo-te depois, porque vou levar o cão à rua". Pouco depois, "E aí, dormiram duas noitinhas na praia, hã?", "Achas mesmo? Com aquele frio? Na segunda noite gastámos 80 euros e fomos dormir para o hotel. Dividimos por três. No parque de campismo tinha custado 3 euros". "Eu não te disse?". "Mas era preciso tenda". "Eu tenho uma para te emprestar. Nas férias fazemos umas coisas dessas". "Yá Pai, gostava de acampar". "Vamos combinar isso". Desabafou um lamento. A mãe estava zangada, não pela noite a mais, mas "como cão é meu, eu é que o tenho de levar à rua". Ui, não queria estar na tua pele. Sei bem o que são as zangas da mãe. Dias de amuo e cara de pau, por vezes sem perceber porquê. Faz-nos sentir mal, só de estarmos ao pé. Até que me fartava da ansiedade e, também, me chateava. Um dia, acordava bem disposta, sorria. E eu também. Mas ela está a virar o bico ao prego contigo, filhote. Antigamente não era assim. Muito bem, já se vai fartando de algumas coisas.

Este moço começou a dormir ao relento mais cedo. Embora desaprovando, não posso deixar de sorrir. O que virá a seguir? É que, como muitos de nós, um dia fui à praia da Costa da Caparica. À noitinha, telefonei para casa, dizendo que ia "mais tarde", e se não aparecesse, para não se preocuparem, porque estava em casa de amigos. De facto, não estava em casa de ninguém, mas no Algarve, com um "grupo" de amigos. Na praia. Cujo nome até desconhecia.

36 Comments:

Blogger Misty said...

Conclusão:
Compra lá mas é uma tenda ao puto...por causa do "relento"!

6:18 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Misty, deixaste-me a sorrir. Deixa-o ver bem o que quer. Nesta idade, hoje dizem uma coisa e, amanhã, já mudaram de opinião. Aliás, até tenho uma para lhe emprestar.

6:32 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

"Eu", é verdade, nós também fazíamos o mesmo.

Mas temos de ter a consciência de que os tempos são outros, há menos segurança.

No entanto, a vontade deles, de voar e de arriscar, é tão grande ou maior do que a nossa.

E nestas aventuras "proibidas" pelo bom senso, vão cimentando amizades e cumplicidades de grupo, e as suas memórias de vida.

6:47 PM  
Blogger Anna^ said...

Não pude deixar de sorrir ao ler este teu post...ai tantas noitinhas sem dormir à espera de ouvir a chave na porta...telefonocontrol...enfim,qdo eles levantam voo só esperámos que poisem bem e saibam gozer essa liberdade.
Achei piada Tsupy,pq o teu filhote começou a noitada ao relento mais cedo mas plo menos n omitiu onde estava....olha...não fez como o pai ahahahaha ;)

bjokas ":o)

12:43 AM  
Blogger Tão só, um Pai said...

"Eu",
Obrigado pela partilha. É bonito e confortante o que contas. O engraçado é teres dois com, praticamente, a mesma diferença de idade dos meus. O que tem virtudes e vicissitudes, pois obriga-nos a grandes golpes de rins, ora para estarmos numa onda, ora para estarmos noutra, ora para comprrendermos e adequar-nos a um, ora a outro. E lá vêm as reclamações, normalmente dos que são mais novos, "mas ele faz, mas ele foi", mas e mas e mas.

8:12 AM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Anna, pois não fez como o pai, mas a história tem uma versão diferente, sempre que é contada. Agora, dormiu a primeira noite no hotel e a segunda ao relento. Ahhhhhrrrrrgrrrr ...! Olha, ficou desapontado porque haviam .... poucas raparigas. Vá-se lá saber onde elas andam.

8:17 AM  
Blogger Night said...

Passar a noite na praia é excelente, mas é preciso que esteja uma daquelas noites de verão quentes... se não estiver uma noite quente ao menos que tenha-mos alguem que nos aqueça :P ;)
A vida é mesmo assim e tens que deixar crescer os teus filhos, eles aprenderão com os erros, ja viste como ele viu que no campismo tinha apanhado menos frio :P grande abraço

10:14 AM  
Blogger AnaBond said...

ai ai ai... pai sofre.
e a minha altura há-de chegar...

mas gostei imenso da tua história. adoro a tua maneira de lidar com ele.

beijo

11:29 AM  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

Ora bolas... para lá de Sintra?
Ele é, é mm esperto ;)

11:42 AM  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

"Mas temos de ter a consciência de que os tempos são outros, há menos segurança."


Ele vai achar o mesmo um dia...
Nas primeiras vezes que o meu irmão chegou tarde a casa comecei a entender os pais...
Depois tive que largar o stress!
Puffff...
É mesmo assim...

nada a ver...
Só uma moto é que ninguém me apanhava a oferecer a um filho...
NUNCA

11:43 AM  
Blogger PARTILHAS said...

Eu nunca dormi, na praia ao relento.
A primeira vez que acampei tinha 30a nos...
A menina, que me ligasse à 1 da manhã, à procura do meu filho... levava sermão e missa cantada, na certa...
Quanto Aos humores, da mãe... Cabe-me essa carapuça na perfeição...
Zangava-me concerteza e à séria, se ele chegasse um dia depois, sem avisar... não percebi se avisou...
Vou apendendo contigo a preparar-me
Jocas

1:01 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Olá, Partilhas. Pois é, eu não me consegui zangar com a moçinha. Talvez fosse do sono.
Ah, mas ele até avisou a mãe, só que não cumpriu com o combinado.

3:28 PM  
Blogger Ana Luísa said...

Como tu dizes, todos fazíamos o mesmo ou parecido (só acampei uma vez e já andava na Faculdade...), a diferença está realmente na segurança e nas 'surpresas' que acontecem diariamente.
Qto ao teu filhote, e mtos de nós ainda são assim em adultos, não adianta mostrarmos que vai ser assim ou de outra maneira... Parece que estamos a 'contrariar' e dizem sempre o contrário do que recomendamos... O mais engraçado é que acabam por ter de fazer, precisamente, o que tínhamos sugerido!
E o amigo do Técn. parece ser uma boa influência...
Acho que reagiste mto bem a toda a situação. Diria mesmo que tiveste um comportamento super assertivo! Só a 'paciência' para não te chateares com uma das namoradas que telefonou tão tarde...
;-)
Bjs

5:11 PM  
Blogger vague said...

Olá, boa tarde. Cheguei via láctea do azul (Zu) e gostei da ternura das conversas pai filho.

Fez-me tb lembrar aquele anúncio em que a filha telefona à mãe e diz q vai dormir em casa da amiga por causa dos estudos. E a mãe diz q sim, tudo bem.

Qdo desliga o telefone diz a mãe ao pai: 'A Joana está apaixonada'

:)

Pois, nós pensamos q sabemos dar a volta toda aos pais e q eles nem sabem da missa a metade mas falta um pormenor importante: é que eles nasceram uns anitos antes de nós ;))

5:18 PM  
Blogger Abelhinha said...

Ler isto fez-me pensar no que me espera... tenho uma filha de 3 anos... Vou fazer umas contas... tu dormiste ao relento com 19 anos, o teu filho com 16... como as "coisas da vida andam a evoluír mais depressa, é provavél que a minha o queira fazer aos 10, ou estarei a ser optimista?

Quantas noites mais de sono tranquilo posso esperar?

11:16 PM  
Blogger Eva Lima said...

Quem sai aos seus...pois, isso.
Estas "angústias" partilhadas fazem-nos repensar as nossas próprias opções. Como pais e como filhos que fomos.
Tenho ideia que os meus filhos são mais abertos connosco do que nós fomos.
Não concordo totalmente contigo quanto aos perigos. Os perigos estavam lá, estão cá, estão por aí.
Atravessar uma estrada é perigoso. Ensinámo-los como atravessá-la, mas há sempre um louco na estrada!

11:33 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Abelhinha, quando chegar a altura, logo se vê. Apesar de as gerações mais novas e as vindouras mostrarem sinais de precocidade em algumas coisas, tal facto não é generalizável e nem todas as crianças são iguais.

9:32 AM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Eva, linda menina, obrigado pela visita em férias.

É fum facto que a melhoria das acessibilidades (infraestruturas e transporte), bem como as melhores condições financeiras, democratizou, de forma crescente, quer a mobilidade das pessoas quer o seu acesso dos sítios de lazer. Democratização essa que se estende, também, à criminalidade.

A criminalidade de hoje estendeu-se geográficamente e mudou qualitativamente. Nos tempos que correm e nas grandes metrópoles, ela aumentou. É um facto. A pouco e pouco, irá estender-se geográficamente e poucos serão os sítios que lhe serão imunes.

Neste sentido, sou da opinião de que os perigos, quer para nós, quer para os nossos filhos, são maiores. Veja-se a criminalidade nas escolas e à volta delas.

É verdade que nos cabe alertá-los para os riscos, para formas de evitarem e coabitarem com situações de risco. No entanto, tal não invalida que reconheçamos estar, em determinados aspectos, num mundo pior.

Porque já não existem, hoje, muitos sítios em que possamos deixar as nossas crianças brincar na rua sem estarem devidamente acompanhadas e protegidas.

9:50 AM  
Blogger Misty said...

...hum...tá-me a escapar aqui qq coisita...eu nunca acampei!
Muito menos ao relento!

lol

1:55 PM  
Blogger LP said...

Ele está a crescer e tu a ficares cada vez mais preocupado com as aventuras... não te invejo nada. Espero que demore muuuito tempo até chegar a minha vez.

Beijinhos

5:49 PM  
Blogger anónimo said...

Também passei muitas noites ao relento.
Uma das vezes fomos treze, tipo Ultima Ceia!...

1:17 AM  
Blogger Poor said...

tal pai, tal filho...e mais nada!:)
ps. esse zé deve ser porreiro sim!

9:40 AM  
Blogger OnlyMe said...

Olá TsuP. É complicado termos filhos e começar a vê-los a criarem o seu espaço, a nao precisarem de nós, a tentarem voar com as suas asinhas. Tenho uma filha de 13 anos e compreendo perfeitamente o que sentes. Neste momento, sinto-me como se fosse uma balança que tem dois pratos. Um, o pai que começa a ver a filha a crescer e a tornar-se uma mulherzinha e os rapazinhos que nao a largam e ele a pensar que era o único na vida do seu mais que tudo. Do outro, a filha que está na fase das hormonas à flor da pele, como se costuma dizer e acha que tudo é normal pedir e ir a todos os lados que a sua curiosidade permite. Eu sou a tentativa de equilibrio entre os dois. Acredita... não é fácil. E responde-me, se souberes, porque é que os pais (homens), pensam que tudo o que pode acontecer é culpa das mães?? Eu apenas tento que ela seja feliz e que perceba que se confio nela, ela deve mostrar que merece essa confiança, que foi o que eu fiz com a minha mãe e a nossa relação era, e é, óptima.
Enfim... desculpa-me este desabafo no teu cantinho, mas sei q compreendes!
Jinhos e fica bem.

4:24 PM  
Blogger Tão só, um Pai said...

Olá, AUnica,

Pois, até me custa pensar nisso. Um pai e uma filha?

A minha, de 11 anos, é uma menina, e uma menina é uma menina, não é um "gajo".

E ... é difícil aceitar que vamos ficar sem a nossa namoradinha, ou que lhe possam fazer mal. Só de pensar nisso fico mal disposto.

Há pais que são mais cautelosos do que outros. E o que parece severidade, não são mais do que profundos receios. Só não conheço qual a melhor forma de acalmá-los.

6:21 PM  
Blogger S.A. said...

Ó PÁ!!

Nunca mais digo "nunca mais têm 20 anos!!"
É q agora não durmo, mas eles estão ali ao lado... enquanto que depois... é "um BOCADINHO" pior...

RESta-me esperar e ir lendo as suas histórias, a ver se aprendo alguma coisinha até lá...

Bjs!

12:06 AM  
Anonymous Anonymous said...

como é dificil vê los levantar voo qd a nossa vontade é tê los ali bem pertinho..não os estamos a criar para nós, qd são pequeninos queremos q sejam autónomos, qd crescem...ui...a coisa complica-se

10:12 AM  
Anonymous Anonymous said...

:)

estes teus relatos nunca me deixam indiferente! Ora choro ora fico com este sorriso que tenho agora... ajudas-me a perceber melhor a perspectiva dos meus próprios pais. eu tenho os 19 e em mta coisa ainda ando a ter as 1ªs experiências e pr x's o medo deles até nos chateia um pco, mas compreendemos sempre, acho. por x's nós somos até bastante responsáveis, precisamos do nosso cantinho de céu para voltar. pq acabamos sempre pr 'regressar à base', lol

Beijinho para ti *

3:45 PM  
Blogger Graca Neves - mgbon said...

Pois é. Mais tarde ou mais cedo todos temos ansiedades, medos e noite mal dormidas por causa deles! Esquecemos o que fomos e o que fizemos à procura de emoções e experiências!...e o que fazemos ainda hoje! a diferença consiste em não ter que dar justificações...às vezes!

8:59 PM  
Blogger Zu said...

Será que tememos porque esquecemos o que fizemos, ou precisamente por nos lembrarmos bem? ;)
Mas temos mesmo de, apesar dos receios, deixá-los voar. Nem quero pensar no que vai ser daqui por uns anos com a minha filha...

10:35 PM  
Blogger Mamã said...

Olá!
Sou estreante no teu blog. Gostei bastante.
Os tempos mudaram. Aquilo que antigamente era impensável hoje em dia é a coisa mais banal do mundo. Desde que ele e os colegas sejam pessoas conscientes e tenham cuidado, nada de mal lhes acontecerá. Eles só se querem divertir!

10:44 AM  
Blogger Jolie said...

Já algum tempo não vinha aqui... o tempo não tem dado para tudo e deixava os que não eram frequentemente actualizados para o fim... isto só para dizer:

O que eu me ri! E fizeste-me lembrar a primeira (e única) vez que dormi na praia... foi em Lagos na viagem do final do 12º ano... posso dizer que nenhum de nós sentiu frio... estávamos bem "quentinhos"

lol

Beijinhos
Sandra

PS: Obrigado pelos comentários

2:43 PM  
Anonymous Anonymous said...

Olá:
Há uma vez para tudo, não é?
Quanto às questões de segurança nos tempos que correm, partilho a tua opinião. Não é nada fácil gerir a questão liberdade/segurança em relação aos filhos. Na sua proporção esta é uma eterna questão.

11:15 AM  
Blogger Unknown said...

e depois preocupam-se com os filhos, basta olhar para tras e não podemos fazer(moralmente) grande coisa, diverti-me muito quando era novo ainda me divirto, mas a quem vou contar esses feitos? a eles? pois estou tramado...a pois estou. aliás estamos todos.
abraço, gostei muito de ler este post, mesmo muito

7:17 PM  
Blogger Clara said...

De cada vez que cá venho, saio com 1 sorriso nos lábios, com 1 ar de cumplicidade divido entre o que fazia década atrás e o que irei fazer daqui a 1 década - acho que é nessas alturas que nos apercebemos que nos transformamos...

8:04 PM  
Blogger Cláudia Félix Rodrigues said...

Pois, não dá para tê-los sp debaixo das asas, não é?
Mas continuo a achar estranho as miúdas de 12/13 anos a sairem à noite com vestes extremamente reduzidas, compensadas por excesso de maquilhagem. Nenhum dos 3 me agrada.
Beijinhos doces

11:35 PM  
Blogger J. said...

bem, eu falo do lado oposto ao teu. sou nova, e também eu vou acampar, volta e meia, por ai. sim, os perigos existem, e, fica descansado, há sempre alguem no grupo que sabe disso e evita alguns "excessos". gostei da forma como falas do teu filho. tens razão, os pais devem esperar até que saibamos o que reamente queremos (o que é, muitas vezes, demoroso). no entanto é bom saber (para mim, e provavelmente para o teu filho) que se te ligarem a meio da noite não respondes "ele que se desenrasque..."

10:39 AM  

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