E viva o "El niño" (bem lá de baixo, cá para cima ...)
(20/03/08)
(2.1. ou seja, dois ponto um ponto) ... excepto no dia ...
... em que me vieste ao encontro, choroso, 3 aninhos de choraminguice, anuncias a decisão, de que te ias embora, "ai sim?, e para aonde?", "vou-me embora de casa". Baixaste os olhos, compreendo-te, uma parte de mim não achou piada, olhou-te fixamente de sobrolho carregado, enquanto a outra, num rasgado sorriso, continha uma gargalhada, deves ter ficado confuso. Já nem me lembro porque te desentendeste com a mãe. Por certo que, para ti, fora algo ou de muito inesperado, ou de muito doloroso, ou ambos, e "porquê, amor?", porque "Estou muito zangado com a mãe", ... tu?, zangado com a mãe?, com a tua rainha super-heroína, aquela que nunca largas, como um pinto sempre debaixo da galinha??! ... olááá...?!...
... será que tenho o rapaz avariado?, só pode, o rapaz não está a funcionar bem, era a primeira vez que te ouvia tal coisa, já para não falar dessa decisão, a de te ires embora, exigindo que o assunto fosse tratado com delicadeza, ou ainda lhe tomas o gosto. Onde foste buscar essa ideia de ires embora de casa?, por certo que nalgum desenho animado, tenho de perceber melhor o que andas a ver na televisão. Que diabo, eu fiado que só te zangavas comigo e, agora, isto. Sabes?, não está certo, viras os papéis cá de casa ao avesso, tiras-me o tapete debaixo dos pés, não estou nada confortável com o que se está a passar, ouviste, ó pequerrucho?. A custo e indeciso, de quando em vez levantando os olhos, estudando-me a reacção, lá explicaste as tuas razões, que até nem eram grande coisa, pois então, mas, pelo sim, pelo não, deixa-me apelar-te ao teu pequenino coração, isto tem que ser resolvido a bem, "se te fores embora, a mãe e o pai vão ficar muito, muito tristes, vamos chorar muito, não vás ... sabes, a mãe e o pai gostam muito de ti, mesmo quando ralham, eu sei que não acreditas, mas é verdade, eu gosto muito de ti e a mãe também". Enquanto ouvias, acenavas afirmativamente com a cabecinha, às tantas, a choraminguice, ora verdadeira, ora um nadinha fiteira, acalmou-se, apercebi-me duma luzinha, aí, dentro da cabecinha, ficaste indeciso, mas, logo te lembraste da zanga recente, vieram-te, de novo, as lagrimitas e a irredutível decisão de te ires embora de casa. Pois é, também querias que intercedesse junto da mãe, para ela não te deixar ou pedir-te para não ires, e, agora, assim, à distância, até calculo que, quando lho disseste, tenhas ouvido um calmo e desorientador "então, vai", mas não quiseste dar o braço a torcer. Como agora. Ainda por cima, não te estou a dar razão. Não posso, pá, não posso. "... depois, tu não tens a mãe, não tens o pai, à noite não tens uma casinha e uma caminha quentinha, pró frio e prá chuva (... azar, ainda estamos no verão ...), não tens os brinquedos, estás sózinho, não tens comidinhas,...", hum, pensaste mais um bocadinho, mas não, queres, mesmo, ir-te embora, e quando tivesses fome ias pedir comida ao senhor do café, pois, percebi, até, que já terias alguma fisgada quanto ao sítio para ficares, vizinhos conhecidos e amigos não te faltam, o filme está quase completo, dás-me um abraço de despedida, bolas, pá, isto não está certo, pior, ainda estás de pantufas e pijama, tenho de distrair-te, se te atrasar a partida, pode ser que a esqueças, "mas tens que fazer, primeiro, uma malinha, como o Marco, quando foi à procura da mãe ...", vê se percebes, o Marco anda pelo mundo à procura da mãe, não a fugir dela, e tu, não precisas de sair de casa para a encontrares, ela já cá está, pá, é só ires ali, à cozinha, e viv'á mãe, encontraste-a. Hum, o esforço foi bom, quanto ao resultado, esse é que não. Fui atrás dele até ao quarto onde, sem qualquer indecisão, agarrou no maior saco de pano que lá tinha, aliás, era o único, e encheu-o com uma dúzia dos brinquedos mais preciosos. "então, e roupa?, não levas?". Pergunta tola, "não quero", pois claro, os brinquedos estão primeiro. Bom, vamos tentar outra, "eu não acho que a mãe foi má para ti, mas se tu achas, porque não perdoas?", "ainda não perdôo à mãe", ainda?, então, ponderas vir a fazê-lo, já estás a recuar, estamos no bom caminho, alinho na tua aventura, a ver vamos se não será preciso terminá-la autoritariamente, se calhar, até o querias, tem paciência, vais ter que aprender a tua lição e dar o braço a torcer, "não te esqueças de dizer adeus à mãe", não se fez rogado, de saco às costas, um saco quase do seu tamanho, acena-lhe da porta da cozinha, "adeus mãe, adeus, ouviste, mãe?, vou embora, adeus, adeus ...". Sei que o foi, pungente e afectuosa, a despedida entre os dois, e amaldiçoo-me por não me encontrar com os detalhes na memória. Dá-me um abraço, "sabes?, nas escadas já é estar fora de casa", concordou, acenando afirmativamente com a cabecinha, "vou sentar aqui", e, de ar pesaroso, sentou-se no segundo degrau do patamar que ficava de frente para o elevador. Excelente, dali eu vejo-te. Não quis a porta aberta, mas aceitou que lhe deixasse a luz acesa. À vez, pelo óculo da porta, revezámo-nos em vigilância, eu, a mãe e, mais esporadicamente, a que seria a madrinha da filhota, não fosse ele tomar-se de coragem, apanhar o elevador, ou calcorrear a escadaria até ao rés do chão. É que, então, a pedagogia parental acabaria logo ali. Entretanto, os outros moradores do prédio, os que iam passando, ficavam-lhe a saber o que fazia e o porquê de estar ali. Nisso, não se poupava em palavras, sempre no seu ar trágico e pesaroso. À incredulidade inicial sucedia-se o sorriso que escondia a contenção das gargalhadas. De vez em quando, tinha que entreabrir a porta para mostrar que ele estava a ser vigiado. Por duas ou três vezes fui ter com ele, convidando-o a entrar, "não queres voltar a casa?, precisas de alguma coisa?". Com os olhos no chão, abanava a cabeça em negação. Às tantas, levantou-se, pegou na "trouxa", olhou para o elevador e, repentinamente, veio tocar à porta. Um,dois,três, quatro,cinco,seis ... nove, dez, agora sim, não vá ele pensar que estamos em pulgas, abri-lhe a porta, nem tempo houve para lhe perguntar seja o que for, exultando energicamente, anuncia, em alarido, a sua descoberta condescendente, "já não vou embora, pai, já não vou embora, eu já perdôo à mãe, já perdôo ... ", "que bom, que bom, dá um abraço ao pai, que bom ... vais dar um beijinho à mãe, vais?", sem pressas, dirige-se à cozinha, de onde lhe ouço, no mesmo tom de magnânima seriedade, "mãe, dá um beijinho, eu já não vou embora, eu já perdôo", "e eu também, meu filho ...", ouvi-o a ela, com quem troco um cúmplice sorriso no olhar. E lá vai ele para o quarto, fazer como a mãe ordenara, como se nada tivesse havido ... Este rapaz ... , enfim, até é um bandidozinho com piada ...
(19/03/08)
(1.1. lê-se um ponto um ponto, tá?) ... aniversários e festas.
Mais sextas, bem taralhocas.
Numa das últimas vezes, telefonam-me, claro, fora de horas, perguntando-me onde estava, se me tinha esquecido da festa lá em casa e que ainda me esperavam. Um pouco atordoado, ainda balbucio " ...há festa? Mas tu fazes anos?". Que sim, numa secura já ofendida. O sentimento de culpa, por tão grave esquecimento, arranca-me do torpor televisivo com que tentava dormir.
Desperto o esqueleto, sacudo-lhe o pó e, penosamente, transporto-o em penitência ao sítio aniversariante. Embora estranhando aquele silêncio, lá me desfiz em sentidas desculpas, no meio de felicitações e votos de muito bons e mais anos. Os de vida, claro. Os outros não se escrevem assim. O seu sorriso complacente e o abraço efusivo de agradecimento dizem-me que sou bem-vindo, o perdão foi-me concedido. Oiço vozes familiares na sala, que vou logo cumprimentar, percebendo, então, que ... esta coisa a que chamaram de "festa", o era a de três gatos pingados, à espera do quarto, para uma noite de cartas à kingalhada.
A tal "festa" já o ia no wisky que, por sorte, não era a zurrapa do "famoso faisão", cuja venda já deveria, há muito, ter sido proibida. Aproveito para me recompôr do logro sem perder a compustura, enquanto tento controlar um sentido e negativo impulso, associativo dos "convivas" a variações linguísticas com raiz na raça caprina, não excluindo outras que, de momento, o mínimo decoro me impedede de referir, quer por metáforas, quer por parábolas.
Ora bem. Ficou-me de lembrança a jogatina com um olho fechado e o outro aberto, a impossibilidade de memorizar seja o que for, as decisões de cartas tomadas por pressentimento, muita risota e a sensação estranha de pertença a uma seita de zombies, esperando o sol para se refugiarem em escuras catacumbas.
... Poizzzz'i-a-nôte foi quente e longa, o amanhecer estava lindo, não me lembro se almocei, apenas que dei por mim, outra vez, de noite, à procura dum torpor televisivo e a tentar adormecer. Haja pachorra, paz, amor e ... mais "aniversários" destes.
Há muito que a vida se tornou demasiado curta, sem "amanhãs", só os "hojes", arrastando os "ontens". Cá se fizeram, cá se recebem, ou em dádiva, ou em pagamento. Que o diga a dor de cabeça e a menos prosaica história de Pedro, o pastor, e do lobo, quando lobo o foi.
(18/03/08)
(3.nada) ... im-preparado
... "... não me sinto bem acolhida na tua casa. No verão, foste violento". ... o quê? ... fôôôgo ...! Percebo que cambaleio, sinto-me dorido e atordoado, um frio no estômago, quase tenho um vómito, sei que estas palavras não são dela, não fui violento, fui severo, quando vi que não comias e nem o querias fazer, sou pai, a tua vida é-me importante, é-me quase tudo, dei-te a conhecer e mostrei-te as conseqüências últimas dos teus actos, no teu crescimento e corpo de mulher, de como, no limite, te verias num hospital alimentada por tubos, ficaste assustada, vi-o nos teus olhos, também deves ter visto nos meus um desespero inaudível mas, agora, essas palavras, bolas, mal acolhida? tu?, tenho que me recuperar, respirar, não me deixar ir ao tapete, já vi que não será hoje que me irás explicar isso, insistes no mal acolhida sem me explicares por á + bê o como e o porquê, vamos ver outros assuntos, quero ouvir-te, não me interessa se as palavras são, ou não, tuas, há muito que não me contas e não te ouço nada, absolutamente nada, não tem só a ver com a idade, tem a ver com o afastamento, "há conversas que só posso falar com a mãe", certo, falar conversas, "quais?", "de mulheres", "por exemplo ...?", "coisas de mulheres, pai", pachorra, "o quê? de namoradinhos?", "não tenho, mas falamos de rapazes", "sobre isso, também podes falar comigo, não te esqueças de que sou rapaz, conheço bem o assunto", abordámos momentos da infância, rimos e sorrimos, recordaste-te das banhocas e das noites de histórias, mostraste-me algum sentimento de culpa, "não acho justo", disseste, ao eu andar, sempre, com os olhos postos em ti e não dar a mesma atenção ao teu irmão, "é verdade, na altura fui injusto, tu eras a minha menina, mas, contigo, aprendi e aprendo a ser, hoje, mais pai para ele e, também, foi com ele que aprendi a ser mais pai para ti", recuámos mais, até ao tempo em que não ocorrera, sequer, a decisão de termos um segundo filho, de a termos, voltámos ao presente, à minha zanga com o irmão, no verão, ao ela ocultar injustiças porque não quer ser o motivo dos meus conflictos com ele, era o que mais faltava, ao stress nas alturas dos testes, à choraminguice habitual nesses dias, porque se via aflita com o pouco tempo que tinha, pois andara a ver muita televisão, para não falar das horas a tagarelar nos "chats" da internet, e voltámos atrás, à insónia, à minha recusa em o admitir e tratar-me, porque alguém teria de estar disponível para um chamamento ou emergência nocturna, e disse-lho, "hoje, digas o que disseres, faria e farei o mesmo, e suportarei as conseqüências, sejam elas as que forem". A nossa anfitriã desculpou-se, tinha de dar a sessão por terminada, congratulou-nos pelo diálogo que, por ainda se encontrar inacabado, poderia ser continuado sem a sua presença, começando, agora, no regresso a casa, o que fizémos. Recuando, à ida, senti a filhota tensa, fui gracejando, arracando-lhe a custo um ou outro monossílabo. Até lhe ter perguntado pelos foguetes para o sinal luminoso que, desta vez, nem foram necessários. Só aí lhe vi um sorriso. No regresso a casa, a filhota fala pelos cotovelos, está solta e expansiva, como se a tivessem libertado dum peso que a trazia tolhida. Conta-me coisas de apalpões, de "pêgas" e outros comportamentos femininos que condena. Engoli em seco, se isto é uma amostra da tal "conversa de mulheres", onde ela já vai. Lembrei-me duma reunião com a directora de turma do irmão, quando ele tinha a mesma idade, confidenciando, ruborizada, serem elas as mais provocadoras e bem explícitas, quer nos desenhos, quer nos textos constantes dos papelinhos que interceptara. Pois bem, tens a boca seca, mas assume-te, tu és pai, "acho bem que, se não aprovas esses comportamentos, não os deves adoptar nem aceitar que outros os tenham contigo", mas, como tu és gajo, "deixa-me dizer-te, no entanto, que esse comportamento não te deve meter, assim, como tu o dizes, tanto nojo, porque, quando gostares de alguém, logo veremos como vocês se irão comportar", e eu não o veja, ou corro com o gajo à chicotada e interno-te num convento de freiras, murmurou o pai. A despedida foi-o à sua maneira, afectuosa, nos abraços bem apertados, que eu julgava, assim, tão cedo, não os voltar a ter, e beijos, longos, dos bem coladinhos à face, com que só ela me mima. Sim, é verdade, sou um pai demasiado mimado e os filhotes já me toparam este ponto fraco. Pois, "demasiado", para quem não os teve, assim, a estes mimos.
(17/03/08)
(2.nada) Nocturnos com transumâncias
Sexta. Fora de horas, à noite. A melodia taralhoca persiste. Inspiro fundo, instintivamente, bastante apreensivo. Sei que, apesar de já estarmos no fim-de-semana, se não fosse muito importante, desistiam.
Não desistem e, tanta persistência, também não é a dos taralhocos. Não é um bom presságio. A guinada peitoral ordena-me, que me tenha na frieza da serenidade. Seja, serenidade. Oiço-o tocar, bolso esquerdo do que está pendurado, no pequeno ecrã, "Filhos casa", mau, qual dos três será?, não percas tempo, respira fundo, sorri, agora sim,
"Olááá. Boooaaa noooite...!?".
Oiço fungar, um
"olá"
engasgado no pigarrear, e é ele. Chora. Preciso de desencalhá-lo, o tempo escasseia,
"... grande carraspana, pá, quando te constipaste?",
o fungáqá não pára,
"... não é isso ... ",
eu sei, vá, desembucha,
"... posso ir para aí?",
suspiro, afinal não houve nenhum acidente, nenhuma emergência, fisicamente estão bem, já estava no carro, volto para casa, para trás, uns segundos, péra lá, "aí"?, qual "aí"?, quando "aí"?,
"... aonde?",
"... pai, posso ir para a tua casa?",
olha que pergunta,
"... sim, claro, a que horas te vou buscar?",
percebo o que se passa, houve zanga, revejo e ajusto, mentalmente, os compromissos do dia seguinte, tenho de falar com a mãe,
"...pai, tem que ser agora, tenho que me ir embora, não quero estar aqui ...",
o quê?, tudo mal,
"Filho, tu e a mãe sempre se perdoaram, é claro que te vou buscar, mas gostava que se perdoassem",
"pai, a mãe perdoa-me, mas tenho que sair daqui, posso ir para ai?",
bolas, se não vieres para aqui, para onde irás a esta hora, nesta hora em que não te consegues perdoar a ti próprio, e me procuras?, de resto, ele irá reconciliar-se e voltar para a casa da mãe porque, comigo, estas zangas não duram mais do que um ou, no máximo, dois meses de afastamento, depois, é como se não tivesse havido nada, quando falar com a mãe explico-o,
"amôr, já estou a ir, desce quando estiveres pronto, até já ...",
mas, cá dentro, continua tudo mal, não quero que faças isso, pões tudo em causa, como da outra vez, viras-me as crenças do avesso e, embora isto fosse previsível, com a tua mãe é que não, comigo, ainda vá, estamos habituados, desde que eras pequerrucho, eu zangava-me, e logo tu, vermelho de contrariedade e indignação, ias para o colinho dela, serenava-te no sorriso da sua voz, chamava-te à razão, às vezes fazia-o a mim, no seu tom seco de ôgre, mas sempre foi o teu refúgio, excepto no dia ...
(16/03/08)
(1.nada) Sextas- ...
Sexta. Fora de horas, à noite. A melodia taralhoca persiste. Inspiro fundo, ora indeciso, ora apreensivo. Sei que, se não não fosse muito importante, desistiam.
Só assim não o é ao fim-de-semana, quando o meu pessoal, igualmente do mais taralhoco, com uns copos já mal medidos, entende que sou preciso. Para medir mais copos, para a galhofa, celebrarmos a alegria de estarmos vivos, de nos rirmos juntos. E assim ficamos até às ... bom, isso é algo que, agora, não interessa. De todo.
Regra geral, aceito o repto. Agarro nas minhas jolas sem alcool e lá me vou. No inicio, custou-lhes a aceitar que sobrevivesse alguém num estado de ... e, apenas, um pouco menos de sobriedade. Um pouco menos porque, na minha incapacidade de replicar o milagre da multiplicação, as jolas sem álcool também se acabam. Digamos que se trata dum estado de ... isso, "sobrieguez".
Em desespero, por tanta contenção, acusam-me de recusar os prazeres da vida. "Já não bebes, não fumas, ..." . Como não podia deixar de ser, baixando a voz, quase entre dentes para a miudagem não os ouvir, lá tentam a provocaçãozinha, quiçá, na esperança de que dê à língua, para me saberem mais, ou se cumpro com vida, "... já não (coisas e tal)...". Ora bem, ignore-se a insinuação e aplique-se a táctica número três, lembrando-os de que "Cada um tem a sua medida. Na minha, são duas de água para uma de alcool ...". Se a descrença já é muita e não tenho os filhotes ao pé, torno-me um pouco mais "pedagógico", há que criar-lhes expectativas e calá-los com a esperança , saia a táctica número ... não sei quantos, porque lhes perdi a conta, " ... não há azar, não perdem pela demora, já vos passo, ...".
Metodicamente, com calma e, de preferência, razoavelmente sóbrio.